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Foto do escritorStela Rosana Gouveia

Escolha do imóvel

Atualizado: 18 de jul. de 2018

O sonho de comprar o seu primeiro IMÓVEL começa por aqui. Porém, muita gente tem dúvidas sobre as questões que devem ser observadas na hora de escolher o imóvel ideal.

Essa é uma consideração importante: ao comprar um bem, você deve se certificar de que ele atende suas necessidades presentes e futuras. Então, o que analisar na escolha do imóvel? Veja algumas dicas que ajudam esse processo:



CASA OU APARTAMENTO??

1. Tipo do imóvel

O objetivo é delimitar se você prefere uma casa, um apartamento ou um terreno para construir.

Pense nos prós e contras de cada tipo de imóvel, como se o apartamento é mais fácil de manter e tem a vantagem de as áreas comuns serem cuidadas pelos zeladores e síndico, por exemplo, ou se uma casa com quintal será perfeito para seus filhos ou para os pets da família.

2. Localização

Nesse momento, é necessário seguir os mesmos critérios para definir a região em que você vai comprar o apartamento. Tente escolher um ou dois locais mais interessantes de acordo com uma lista de prioridades.

Por exemplo: é melhor um imóvel perto do trabalho ou da escola dos seus filhos, em um bairro residencial e tranquilo ou próximo aos lugares badalados da cidade?. Observe que, em cidades grandes, é melhor optar por imóveis que ficam perto de transportes públicos.

Veja se a rua em que vai escolher seu imóvel tem faculdades, bares e comércio próximos, que podem ser barulhentos à noite. Além disso, pesquise sobre os índices de violência da região e analise a infraestrutura do local, como a presença de lojas, supermercados, hospitais, farmácias etc.

3. Tamanho do imóvel

Esse ponto influencia o preço do bem. Por isso, se você mora sozinho, viaja muito, trabalha fora ou não planeja ter filhos, pode ter um apartamento de 1 quarto. Por sua vez, se quer ter crianças nos próximos anos ou recebe muitas visitas, o ideal é comprar um imóvel com um quarto extra.

Caso escolha um imóvel em construção, sempre peça para analisar a planta, pois isso permitirá avaliar as medidas reais do apartamento. Assim, você saberá se os móveis que já tem caberão no novo espaço.



4. Posição do imóvel

A localização do apartamento em relação ao sol é fundamental. Se ele estiver voltado para o norte, receberá sol o dia todo, o que implica menos chance de umidade. Por outro lado, em cidades quentes isso pode ser incômodo.

Observe também que os andares mais altos costumam ser valorizados pela vista privilegiada, menos barulho e mais ventilação — outro fator que evita o surgimento de umidade no local.

5. Condomínio

A regra do condomínio é: quanto mais apartamentos ele tiver, menor será o custo individual, porque o valor será dividido entre todos os moradores. Analise os itens de lazer necessários, como piscina, quadra, churrasqueira e salão de festas.

6. Outros cuidados

A escolha do imóvel exige que você tenha atenção a outros pontos relevantes. Verifique, por exemplo, se há a possibilidade de enchentes ou alagamentos. Uma forma de fazer isso é pela análise do Google Maps, que permite verificar a altitude da região.

Observe também se o imóvel e a região têm possibilidades de valorização ou desvalorização. Enquanto um shopping próximo pode fazer o preço do apartamento dobrar de valor, uma rodovia próxima tende a desvalorizar o ambiente por causa do barulho.

Localização define valor do imóvel

Esse é um dos pontos principais que definem o valor do imóvel. Quanto mais procurado for o bairro, maior é o preço do metro quadrado. Ruas mais tranquilas e imóveis próximos a centros comerciais também tendem a ser mais valorizados.

3. Preço médio da região

Os diferentes fatores que influenciam o preço do apartamento ou casa podem sofrer variações, mas é possível encontrar uma média de valor por metro quadrado em cada região. Isso explica um apartamento de um quarto custar R$ 90 mil em um bairro e R$ 200 mil em outro, por exemplo.

Pagamento de taxas

A compra de um apartamento possui alguns gastos além das parcelas. Confira os principais:

1. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)

Sua cobrança incide para que a propriedade seja transferida para o seu nome. O responsável pelo pagamento é o comprador e o valor varia conforme o percentual de cada cidade, sendo aplicado sobre o preço do imóvel.

Na maioria das cidades, o ITBI fica em torno de 2% ou 3%, mas pode haver exceções, principalmente se a propriedade for financiada pelo SFH, Programa de Arrendamento Residencial (PAR) ou Habitação de Interesse Social (HIS).

2. Registro de compra em cartório

Esse documento é necessário para que o imóvel seja repassado para o seu nome. O valor varia conforme o estado e é fixado de acordo com a faixa de preço do apartamento.

3. Escritura pública

A ideia desse documento é representar o contrato de compra e venda. O valor da escritura varia segundo a faixa de preço do bem e conforme o estado. Vale a pena destacar que, se você fizer um financiamento, não precisa dessa certidão, porque o contrato de empréstimo a substitui.

4. Jogo de certidões

Esse conjunto de arquivos não é obrigatório, mas é de praxe ter que apresentá-los porque servem como garantia de que inexistem apontamentos. Os documentos que compõem esse jogo são:

  • cópia do título aquisitivo;

  • certidão de propriedade com negativa de alienações e ônus, que é emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis;

  • certidões negativas dos cartórios de protestos no limite de 5 anos anteriores;

  • certidões negativas dos distribuidores forenses das Justiças Federal e Estadual, além de Executivos Fiscais municipais e estaduais de até 10 anos antes;

  • certidão dos distribuidores da Justiça do Trabalho;

  • certidões de objeto de eventuais execuções, ações ou protestes dos documentos relacionados anteriormente;

  • IPTU de 2 anos anteriores para comprovação de quitação e cálculo do ITBI;

  • certidão negativa da Prefeitura, indicando o pagamento dos impostos;

  • comprovante de pagamento das últimas faturas de água, energia e gás;

  • cópia autenticada de CPF e RG, certidão de casamento e pacto antinupcial;

  • declaração da administradora do condomínio ou do síndico demonstrando que as despesas estão quitadas.

Você ainda deve saber que existe uma lei federal que assegura o desconto de 50% no registro e na escritura, desde que seja a compra do primeiro imóvel com financiamento pelo SFH e limite máximo de preço de R$ 500 mil.

Esse benefício é invalidado se você já tenha sido proprietário de algum imóvel (mesmo que não tenha pagado por ele), como nos casos de herança ou doação. Se você não se encaixar nesse caso, precisa reservar entre R$ 5 e R$ 6 mil para o pagamento das taxas.

Conclusão

Como você pôde perceber, a compra de um imóvel abrange diversas etapas, mas elas podem ser facilmente ultrapassadas se você seguir as dicas que repassamos ao longo deste material.

A primeira etapa é escolher o seu imóvel ideal, que atenda suas necessidades presentes e futuras. Depois, confira a situação física do bem, reúna a documentação e pague as taxas. Assim, o apartamento será todo seu.

Lembre-se ainda de tentar o financiamento com a construtora, que é mais fácil e prático. Gostou? Então, siga os passos que indicamos e aproveite para comprar o seu primeiro apartamento. É assim que você começará a realizar seus sonhos!


Casas são sempre uma boa pedida para que tem ou pretende ter filhos

Stela Rosana Gouveia

(11)97587-3736

INSTAGRAM: https://www.instagram.com/stelarosanagouveia/


 

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